Para Elis
Porque pulsa do amor a dura prova
vai pungir no poema a pena firme.
pra seguir com o rio que renova
e de novo, entre as águas, o afirme!
Se livres somos nós e eu quero tudo
quanto pode um ser errante... mas
se escrevo um verso esparso e mudo
é só para entregar-te pleno. Mas
se rompe em chuva fria o desconcerto
de Camões e de toda humanidade,
sem saudades da vida venho certo
da letra desenhando eternidade
no céu rubro, do Verbo concertado.
Tê-la, então, no presente, do meu lado.
3 comentários:
numa noite que de Santa, puderam pressentir algo como caravelas (sobre a guanabara?)!
Nossa...perfeito...
Por onde andam seus poemas, oh pedro de la barca?
Postar um comentário