Onde houver uma noite e uma estrela sem pressa
a pintar nos milênios do mar sua cor...
Onde houver festa e riso e cerveja na mesa
e faltar o estopim para um beijo de amor...
Onde houver um jardim prenhe a ponto de parto
e o florista de fogo provar seu valor...
Onde houver um olhar navegando a lembrança
por cirandas e rodas de um tempo sem dor...
Onde houver papelada e patrão e silêncio,
mas se ouvir pelas frestas canções sem pudor...
Onde houver tão-somente uma lágrima viva
remolhando a semente de um trabalhador...
Há de haver poesia! E José já dizia:
- Inicia no verso o Expediente da Flor!
Um comentário:
e já foi tempo...
Postar um comentário